Terça, 1 de novembro de 2022
A morte é uma condição biológica de tudo aquilo que está vivo, porém apenas o homem tem a capacidade de envolvê-la com significados e vivê-la de várias formas e simbologias através do mundo.
Diferente do Brasil que vincula a morte com tristeza, choro e luto, os mexicanos a vivenciam de maneira original com humor, cores e alegria. É uma festa que celebra a morte de uma maneira única no mundo, misturando religiões e culturas, uma celebração de amor, sem tristezas, o dia em que relembram os entes queridos um momento de agradecer os que marcaram suas trajetórias. A festa dura, normalmente, dois dias, mas os preparativos começam no dia 31 de outubro
O dia dos mortos é uma celebração da vida dos seus antepassados, eram realizados nos povos Astecas e Maias também conhecidos como Mexicas comemoravam esse dia há cerca de três mil anos atrás, até a chegada dos missionários que trouxeram a cultura cristã para a festa. Criou-se um sincretismo religioso que mistura tradições religiosas do catolicismo e dos povos indígenas.
A festa é celebrada no México e conhecida mundialmente por suas cores, flores e comidas, que servem como oferendas para os mortos. Hoje, o Día de Los Muertos celebrado no nono mês do calendário solar é considerado a maior e mais alegre festa celebrada no país, pois a morte é aceita de uma maneira única pelos mexicanos.
Fonte: Estação Científica - Juiz de Fora, nº 19, janeiro – junho / 2018
FLORENCIO, Sergio. Os mexicanos. São Paulo: Contexto, 2014
VILLASENOR e CONCONE. A celebração da morte no imaginário popular mexicano. Revista Temática Káiros, 2012.